Pachypodium bispinosum ((L.f.) A. DC. 1844) Fácil de distinguir pelos seus espinhos, que crescem sempre aos pares, característica que dá o nome à espécie. É um arbusto pequeno com a base do caule fortemente engrossada, utilizada como reserva de água. Está bem adaptado a zonas de matagal seco e a solos arenosos ou pedregosos. As suas folhas caducas caem durante os períodos de seca. Apresenta uma floração interessante, geralmente de cor rosa pálido, e propaga-se facilmente por estacas. Etimologia: Do latim bi- (dois) + spinosum (espinhoso) porque tem os espinhos aos pares.Procedência: Província do Cabo Oriental, África do Sul.
Pachypodium lamerei (Drake1899) É uma das maiores espécies do género, formando pequenas árvores de vários metros de altura. Geralmente apresenta um tronco coberto de espinhos e bastante engrossado na parte inferior. É muito resistente, tanto à aridez do seu clima natural quanto às condições mais húmidas dos jardins europeus. As suas folhas caducas aparecem apenas na zona de novo crescimento dos ramos e caem tanto em verões rigorosos como em invernos frios. Produz flores grandes e vistosas, brancas ou amarelas, e requer boa drenagem para reduzir o risco de apodrecimento do caule. Etimologia: Em homenagem ao Monsieur Lamère, coletor do exemplar utilizado para a descrição.Procedência: Endêmica de Madagascar.
Pachypodium lealii (Welw.1869) De grande porte, pode atingir até 6–8 metros de altura e apresenta um tronco columnar com espinhos cónicos, que atua como reserva de água em climas semiáridos. As suas folhas caducas crescem na parte superior dos ramos e caem durante a estação seca. Produz flores grandes e vistosas, brancas ou amarelas. É muito sensível à falta de drenagem, o que pode facilmente provocar podridão no caule. Etimologia: Em homenagem a Fernando da Costa Leal, geólogo português.Procedência: Angola e Namíbia.