Aloinopsis (Schwantes 1926) Plantas arbustivas ou pequenas arborescentes, perenes, com caules suculentos e folhas opostas, geralmente compactas e suculentas. As flores são pequenas, hermafroditas, com cinco pétalos e sépalos livres, dispostas em inflorescências. O fruto é uma cápsula que contém sementes minúsculas. Estão adaptadas a ambientes áridos e semiáridos. Algumas espécies são apreciadas pelo seu valor ornamental, tolerância à seca e facilidade de cultivo. Etimologia: Semelhante ao AloeProcedência: África do Sul e alguma área próxima.
Bergeranthus (Schwantes 1926) Caracterizadas pelas suas folhas muito carnudas, muitas vezes tão espessas quanto largas e, em alguns casos, cilíndricas, o que lhes permite armazenar água e nutrientes. São muito resistentes à seca e à insolação extrema. As suas flores, de cores claras como amarelo, laranja e branco, costumam abrir ao meio-dia. Requerem solos bem drenados e agradecem regas moderadas. Etimologia: Em homenagem a Alwin Berger (1845-1931), botânico alemão, combinado com o termo grego (anthos) flor.Procedência: Sudoeste da África do Sul.
Carpobrotus (Nees 1843) Caracterizada pelas suas folhas carnudas, que crescem aos pares e assumem uma forma mais ou menos triangular ou acinaciforme (em forma de sabre), tolerando a aridez extrema e certo grau de salinidade. Produz flores de grande tamanho e cores muito vivas, que se destacam sobre o manto verde da planta. Várias espécies deste género tornaram-se plantas invasoras em diferentes regiões do mundo. Etimologia: Do grego (karpos), fruto e (brotos), comestível, em referência ao fato de seus frutos serem comestíveis.Procedência: África Austral.
Conophytum (N.E.Br. 1951) Geralmente são formadas por um ou dois pares de folhas fusionadas na base, o que confere à planta um aspecto globoso ou ligeiramente pontiagudo. Suas folhas carnudas, com cores que variam do verde acinzentado ao marrom, permitem-lhes armazenar água e camuflar-se no seu ambiente árido. Requerem grande insolação, pouca água e não suportam encharcamento. Florescem em épocas frias, com pequenas flores amarelas em forma de pequenos sóis. Etimologia: Significa planta em forma de cone.Procedência: África do Sul e Namíbia.
Dinteranthus (Schwantes 1939) De aspeto compacto, com folhas carnudas que lhes conferem grande semelhança a pequenas pedras, ajudando-as a camuflar-se no seu ambiente árido. Para melhorar o mimetismo, as diversas espécies adaptam-se à cor do terreno onde vivem, tornando-as quase indetetáveis. As folhas, geralmente aos pares, apresentam cores que variam do cinza-esverdeado ao marrom, frequentemente com padrões mosqueados. Florescem no verão ou outono, produzindo flores vistosas em tons de amarelo ou laranja. Requerem sol pleno, regas escassas e um substrato muito bem drenado. Embora apresentem notável semelhança com os Lithops, mantêm com este género pequenas diferenças de aspeto e, sobretudo, um habitat distinto. Etimologia: Em homenagem ao botânico alemão Kurt Dinter (1868–1945).Procedência: Namíbia e norte da África do Sul.
Faucaria (M.H.G. Schwantes en 1926) Apesar do seu aspecto agressivo, que se assemelha a bocas de crocodilo, em algumas espécies até mesmo com "dentes", a planta é totalmente inofensiva. É composta por folhas carnudas, com tons que variam do verde claro ao marrom. Forma rosetas compactas e floresce principalmente no outono, com vistosas flores amarelas que se abrem com o sol. Requer boa iluminação e é muito sensível ao encharcamento, por isso precisa de um substrato bem drenado e regas moderadas. Etimologia: Procede do latim fauces, que significa bocas.Procedência: África do Sul, especialmente a Região do Cabo Oriental.
Glottiphyllum (Haw.1821.) Destacam-se suas folhas grossas, carnudas, de textura lisa, verdes e achatadas, dispostas aos pares. Sua grande capacidade de armazenar água permite que sobreviva em condições de aridez. As plantas formam moitas baixas e compactas e produzem pequenas flores amarelas que lembram margaridas. Costuma preferir solos pobres e arenosos. É muito utilizada em xerojardinagem por sua capacidade de cobrir espaços e sua resistência à seca. Etimologia: Do grego "glotta" (língua) e "phyllon" (folha). O nome faz referência às suas folhas, que se assemelham a línguas.Procedência: Endêmica da África do Sul e da Namíbia.
Lapidaria ((Dinter & Schwantes) N.E. Br., 1927) Encontra-se em habitats áridos e pedregosos. São suculentas pequenas, com folhas carnudas opostas que se assemelham a pedras, o que lhes proporciona camuflagem contra herbívoros. As suas flores, de cor amarela vibrante, desabrocham no verão. Requer solos bem drenados. Etimologia: Próprio das pedras em referência ao seu aspecto pétreo.Procedência: Principalmente na Namíbia e um pouco no norte da África do Sul.
Lithops (N.E. Brown 1922) Frequentemente chamados de "cactos-pedra", não são nem cactos nem pedras. São formados por duas folhas grossas e fusionadas, que lhes conferem a aparência de uma pequena rocha. Mimetizam perfeitamente as cores e os padrões do seu ambiente natural, o que lhes permite camuflar-se. Produzem flores brancas ou amarelas espetaculares, e grande parte da planta permanece enterrada para conservar água. São espécies altamente adaptadas a climas áridos. Etimologia: Do grego: lithos (pedra) e ops (forma).Procedência: África do Sul, Namíbia, Botsuana e algumas em Angola.
Mesembryanthemum (L. 1753) Formadas por folhas carnudas com grande capacidade de armazenar água, e caules rastejantes ou semirrastejantes. Apresentam flores de cores claras e muito chamativas, que costumam contrastar com o fundo verde da planta. Estão muito adaptadas a zonas rochosas e áridas, e destacam-se pela sua facilidade de propagação e capacidade de colonizar diferentes habitats. Etimologia: Do grego (mesēmbria) meio-dia e (anthos) flor, em referência ao fato de que a flor se abre ao meio-dia.Procedência: Principalmente na África do Sul, embora existam populações por toda a África e na região do Mediterrâneo.
Pleiospilos (N.E.Br. 1925) Apesar da sua aparência, semelhante a enormes pinças, são totalmente inofensivas, pois não possuem espinhos e são realmente macias. Sua principal defesa é a camuflagem através da imitação de rochas. Possuem folhas grossas e carnudas dispostas em pares, com cores que variam entre verde claro e marrom acinzentado. Florescem no outono ou na primavera, produzindo grandes flores, geralmente de cor laranja ou amarela. Requerem pouca água e luz abundante. Etimologia: Do grego pléios (muitos) e spìlos (manchas).Procedência: África do Sul e algumas espécies na Namíbia.
Psammophora (Dinter & Schwantes1926.) A característica mais distintiva é a sua capacidade de reter areia na superfície das folhas através de papilas glandulares. Esta adaptação serve-lhe de camuflagem e proteção contra o sol. Costuma formar grupos baixos de rosetas que produzem flores tipo margarida em tons rosados. Está fortemente adaptada a climas de extrema aridez. Etimologia: Do grego psámmos (areia) phóros (Portador) que carrega areia.Procedência: Namíbia e África do Sul.
Smicrostigma (N.E.Br. 1930) Folhas carnudas, cilíndricas ou em forma de lápis, formam grupos compactos. Adaptadas a zonas áridas e pedregosas, estas plantas armazenam água e mimetizam-se notavelmente com o terreno. As flores são solitárias, de cor amarelada. Floresce na primavera. Etimologia: Do grego smikros, que significa pequeno, e stigma, que significa pontos, em referência às suas pequenas flores.Procedência: África do Sul, províncias do Cabo.